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Marido mata a esposa de 24 anos em SC e encaminha foto do corpo por WhatsApp; ele tirou a própria vida em seguida

Feminicídio em SC choca cidade e expõe violência doméstica
O número crescente de mulheres mortas dentro de casa por companheiros revela um padrão alarmante no Brasil. Em Rodeio (SC), mais um caso brutal chamou atenção: Tatiane Kurth Cipriani, de 24 anos, foi assassinada na manhã desta quarta-feira (30) pelo próprio marido, Djeison Henrique Cipriani Bonacolsi, com quem era casada desde 2021.

Assassino enviou foto do corpo à família da vítima
Após cometer o crime, Djeison teve uma atitude perturbadora: enviou, por WhatsApp, uma foto do corpo da esposa ao irmão dela. A mensagem serviu como alerta imediato para que a polícia fosse acionada. O gesto reforça a frieza e a gravidade da violência, que terminou de forma devastadora para toda a família.

Polícia encontra cena de violência dentro da casa
Ao chegarem ao imóvel, no bairro São Pedro, policiais chamaram diversas vezes, mas não obtiveram resposta. Foi necessário arrombar a porta para entrar. Tatiane já estava sem vida, com ferimentos de faca. Djeison, por sua vez, foi encontrado ferido por um disparo no rosto. Socorrido pelos bombeiros, não resistiu aos ferimentos.

Armas e celulares apreendidos para investigação
A Polícia Científica recolheu a faca usada no crime, uma espingarda e os celulares do casal. O material será analisado para identificar possíveis mensagens, registros ou histórico de conflitos que possam explicar a motivação da violência. Até o momento, não havia relatos públicos de agressões ou denúncias formais contra o agressor.

Casal aparentava vida normal nas redes sociais
Em perfis de redes sociais, publicações antigas mostram o casal junto desde 2021, sem sinais evidentes de desentendimentos. A ausência de registros formais de violência reforça a dificuldade de identificar, de forma antecipada, situações de risco enfrentadas por muitas mulheres em relacionamentos abusivos.

Tragédia reforça urgência no combate ao feminicídio
O caso de Tatiane expõe, mais uma vez, a realidade dolorosa da violência de gênero no Brasil. O feminicídio é a face mais extrema desse ciclo, que em muitos casos se desenvolve sem denúncias ou sinais claros para familiares e amigos. Cada nova perda reforça a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes, apoio às vítimas e maior conscientização da sociedade para identificar e agir diante dos primeiros sinais de abuso.