cinema brasileiro

Selton Mello descreve importância de O Auto da Compadecida para sua carreira

Quando fez O Auto da Compadecida (1999)Selton Mello já tinha mais de 15 anos de carreira entre novelas, filmes e dublagens. Porém, ao trabalhar com Guel Arraes, o ator viu sua vida mudar completamente por causa de Chicó, que se tornou um ícone da cultura pop brasileira.

Durante participação no NerdCastSelton disse que O Auto da Compadecida (1999) não mudou sua carreira apenas na parte do reconhecimento do público, mas também resultou em uma evolução técnica no seu estilo de atuação.

O ator destacou que antes de trabalhar com o diretor Guel Arraes, jamais havia feito algo diretamente relacionado a comédia, e que a partir daquele ponto, ganhou uma ferramenta nova que foi incorporada em outros projetos notáveis de sua carreira, como Lisbela e o Prisioneiro (2003) Meu Nome Não É Johnny (2008).

“O Guel [Arraes, o diretor] revelou algo sobre mim. Comédia? Eu não sabia se sabia fazer esse negócio. Aí eu fiz e falei, ‘caramba, eu sei fazer’. Ele me botou [em frente a um] espelho e me deu uma ferramenta nova.”, disse Mello.

Vale lembrar que, O Auto da Compadecida 2 está agendado para 2024 (sem data definida), e trará os retornos de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Melo), além de outros personagens conhecidos do público.

Manuel Dantas Suassuna, filho de Ariano Suassuna, confirmou em entrevista ao Globo que a família aprovou a realização da sequência.

Produzido originalmente como uma minissérie, O Auto da Compadecida traz as aventuras de João Grilo Chicó, dois nordestinos pobres que vivem de golpes para sobreviver. Os dois estão sempre enganando o povo de um pequeno vilarejo, inclusive o temido cangaceiro Severino de Aracaju, que os persegue pela região.