Notícias

COM BOLSONARO EM MAIS UMA CIRURGIA, MICHELLE DESABAFA: ‘NÃO ESTÁ SENDO UM DIA FÁCIL’

A ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, compartilhou uma mensagem de desabafo na manhã desta quarta-feira, acompanhada de um vídeo ao lado do ex-presidente da República, que estava passando por sua quinta cirurgia abdominal desde o atentado contra sua vida em 2018, durante a corrida presidencial.

Ela começou sua mensagem com uma declaração de amor e lealdade a Deus, afirmando: “Eu te amo independentemente das circunstâncias”. Em seguida, em letras maiúsculas, Michelle perguntou: “QUEM ORDENOU O ATENTADO CONTRA JAIR BOLSONARO?”. Continue lendo sua publicação abaixo e assista ao vídeo a seguir:

“Hoje está sendo um dia difícil. Devo admitir que chorei bastante ao relembrar deste dia, só consegui assistir às imagens e falar sobre o atentado recentemente.

Há cinco anos, e até o presente momento, todos nós ainda lidamos com as cicatrizes e consequências do atentado contra meu marido, perpetrado pelo terrorista Adélio Bispo, durante uma corrida presidencial em Juiz de Fora, Minas Gerais.”

Meu marido está prestes a passar pela quinta cirurgia e enfrenta várias limitações devido aos danos causados pelo atentado. O terrorista, que já foi filiado ao Psol e que alguns consideram um “lobo solitário”, contou com a representação de quatro advogados renomados em sua defesa.

“Mantenho uma forte fé na justiça divina, que, embora possa não se manifestar no nosso tempo, no momento apropriado, a colheita virá para tudo o que foi semeado.

Mesmo com as sequelas em minha saúde e na saúde de minha filha Laura, aprendi a glorificar o nome de nosso Deus em todas as circunstâncias. Ele é bom o tempo todo, e descobri a mulher forte que sou Nele.

Hoje eu quero agradecer ao Senhor por ter me dado forças em um dos momentos mais difíceis e dolorosos de minha vida. Sou grata a equipe médica da Santa Casa de Misericórdia em Juiz de Fora-MG; e pela equipe do Hospital Albert Eistein, em São Paulo; pelo apoio da nossa família; pela intercessão das igrejas e todo o carinho recebido dos populares que mandavam cartas, flores e, muitas vezes, faziam vigílias na frente do hospital. Essas manifestações de carinho e apoio foram fundamentais para que conseguíssemos passar por aquela tempestade.

Foram intermináveis 20 dias longe de casa, em outro estado, e tendo que administrar o emocional e a rotina escolar das minhas filhas (Laurinha com 7 aninhos e Letícia com 15 anos, na época), sem entender ao certo o que estava acontecendo. Como foi terrível, meu Deus!

No hospital presenciei a vontade e o esforço do meu marido para sobreviver às complicações diárias devido à gravidade dos ferimentos. Como ele foi forte!”