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Descanse em paz Vinicius: C0rp0 de querido professor é encontrado cheio de… Ver mais

Tragédia na Zona Leste: corpo de professor é encontrado em circunstâncias suspeitas

A manhã do último domingo (17) amanheceu com um clima de luto e perplexidade na Zona Leste de São Paulo. Vinicius Moutinho de Paula, 28 anos, professor de educação física, foi encontrado morto dentro de seu carro, estacionado em uma rua da região. O caso, inicialmente tratado como “morte a esclarecer”, rapidamente ganhou notoriedade e passou a ser investigado com mais rigor após o surgimento de contradições e suspeitas envolvendo a última pessoa a vê-lo com vida: a ex-namorada.

Depoimento sob suspeita: versão da ex-namorada não convence a família

Segundo relato prestado à polícia, a ex-namorada afirmou que ela e Vinicius passaram a noite em um motel, onde ele teria consumido álcool e cocaína, ficando sem condições de dirigir. Após uma discussão, ela alegou ter deixado o local sozinha, em um carro de aplicativo, abandonando o jovem dormindo no banco de trás do próprio veículo. No entanto, familiares contestam essa versão. Para o irmão da vítima, Nicolas Luiz, “meu irmão era responsável, jamais permitiria que ela dirigisse seu carro ou o deixaria ali, desacordado, sem ajuda”.

Histórico de alerta: mãe relata episódio de possível dopagem anterior

Em meio às investigações, um novo elemento agravou ainda mais o cenário: a mãe de Vinicius revelou à polícia que, em outra ocasião, o filho relatou ter sido dopado pela ex-companheira após ela, supostamente, colocar remédios em sua bebida. O depoimento acendeu um sinal de alerta entre os investigadores e elevou a urgência na análise toxicológica do corpo, que pode esclarecer se houve ingestão forçada de substâncias ou outro tipo de agressão.

Imagens de segurança contradizem versão apresentada à polícia

Imagens de câmeras de segurança obtidas pela polícia mostram que Vinicius chegou sozinho ao motel, na noite do dia 16. Algumas horas depois, a ex-namorada é vista deixando o local também sozinha — e dirigindo o carro do professor. O veículo só reaparece posteriormente, parado em uma rua próxima, onde o corpo foi encontrado. Esse dado contradiz frontalmente a alegação de que o jovem teria ficado dormindo no banco traseiro enquanto ela saía de aplicativo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) agora tenta reconstituir o trajeto do veículo e os minutos finais de vida do professor.

Indícios preocupantes: sangramento e álcool no local do crime

Peritos identificaram sangramento na região da cabeça da vítima, o que levanta hipóteses sobre possível agressão física. No interior do carro, também foram encontradas garrafas de cerveja. Apesar disso, os investigadores ainda não confirmam se a causa da morte foi overdose, violência ou outra circunstância. Laudos toxicológicos e periciais estão em andamento e serão cruciais para definir a linha de investigação a ser seguida nas próximas semanas.

Luto, indignação e clamor por justiça no entorno do jovem professor

Vinicius era conhecido na comunidade por seu trabalho com crianças e adolescentes. Dedicado, alegre e apaixonado pela profissão, sua morte gerou comoção entre colegas, alunos e familiares. “Ver um jovem como ele ter sua história interrompida dessa forma é algo que ninguém consegue aceitar”, declarou um ex-aluno. A família, abalada, exige respostas. “Não vamos descansar até que tudo seja esclarecido”, afirmou a mãe. A pergunta que paira no ar, ecoando entre moradores e nas redes sociais, continua sem resposta: o que de fato aconteceu com Vinicius naquela madrugada?