Milionários desaparecem no fundo do mar durante visita ao Titanic
Em uma reviravolta arrepiante, um submarino que transportava cinco indivíduos em uma missão para observar os destroços do infame “Titanic” desapareceu nas águas do Oceano Atlântico. O porta-voz da Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou o incidente ao jornal britânico The Guardian na segunda-feira. Os bilhetes para esta expedição exclusiva custaram cerca de 229.000 euros.
Segundo a fonte, “um pequeno submarino com cinco pessoas a bordo desapareceu perto dos destroços do Titanic”. Entre os passageiros do submarino estavam o multimilionário inglês Hamish Harding e o milionário paquistanês Shahzada Dawood, acompanhados de seu filho Sulaiman.
A British Broadcasting Corporation (BBC) e a rede americana CBS foram as primeiras a noticiar o desaparecimento do submarino, embora até o momento nenhuma informação sobre o número de desaparecidos tenha sido divulgada.
Inúmeras empresas têm organizado viagens de vários dias para os entusiastas testemunharem os restos do Titanic, a uma profundidade de 3.800 metros e a aproximadamente 640 quilômetros da Ilha de Newfoundland, no Canadá.
A OceanGate Expeditions, empresa especializada neste tipo de expedições, emitiu um comunicado confirmando que é proprietária do submarino e que está a fazer tudo o que está ao seu alcance para recuperar a tripulação. “Nosso foco é o bem-estar da tripulação do submarino e de suas famílias”, afirmou a OceanGate Expeditions em seu comunicado, conforme noticiado pela agência de notícias espanhola EFE.
A empresa expressou ainda que tem recebido “extensa assistência” de várias agências governamentais e outras corporações em seus esforços para restabelecer o contato com o submarino.
A OceanGate Expeditions se destaca como a única organização que possui um submarino, chamado “Titan”, capaz de alcançar o fundo do oceano para fornecer uma visão de perto dos destroços do Titanic.
Em circunstâncias normais, o submarino da empresa acomoda uma tripulação de cinco pessoas.
O desaparecimento do submarino e de sua tripulação gerou preocupação e atraiu atenção significativa em todo o mundo. O incidente serve como um lembrete dos riscos associados à exploração em alto mar e dos perigos inerentes que podem surgir mesmo com tecnologia avançada e profissionais experientes.
Explorar as profundezas do oceano sempre cativou a imaginação humana. A trágica história do Titanic, um navio que se acreditava ser inafundável, continua a ressoar com as pessoas através das gerações. Como resultado, existe um fascínio persistente em visitar os restos do icônico navio.
A OceanGate Expeditions, como outras empresas que oferecem experiências semelhantes, se esforça para atender a esse desejo, oferecendo aos indivíduos a oportunidade de testemunhar a história em primeira mão. No entanto, o recente incidente ressalta a natureza imprevisível de se aventurar no mar profundo.
Embora os detalhes sobre o desaparecimento do submarino permaneçam incertos, é evidente que a OceanGate Expeditions está trabalhando incansavelmente ao lado de agências governamentais e outras corporações para localizar e recuperar sua tripulação. A segurança e o bem-estar dos indivíduos envolvidos são uma preocupação primordial, e todos os esforços estão sendo feitos para garantir seu retorno rápido e seguro.
A exploração do fundo do mar inevitavelmente continuará a cativar o espírito humano, à medida que procuramos descobrir os mistérios e a história escondida sob as ondas. No entanto, tragédias como essa servem de alerta para os riscos inerentes a tais empreendimentos, exigindo o máximo de cautela e preparo.
Enquanto o mundo aguarda ansiosamente por mais atualizações sobre o submarino desaparecido, a esperança e as orações de muitos se concentram no retorno seguro dos membros da tripulação, oferecendo consolo às suas famílias que enfrentam esse momento difícil e incerto.
Viagens custam cerca de 229 mil euros
A empresa tinha informado recentemente na respetiva página na Internet e nas redes sociais que estava em curso uma expedição para ver os destroços do “Titanic”.
Em 14 de junho, a empresa anunciou no Twitter que estava a utilizar a empresa de comunicações Starlink para manter a linha de comunicação aberta com a expedição que se dirigia ao “Titanic”.
O ‘site’ da empresa anuncia viagens de sete dias para ver os destroços do “Titanic” e especifica que o preço é de cerca de 250 mil dólares (cerca de 229 mil euros, ao câmbio atual).
O navio de passageiros “Titanic” afundou-se na viagem inaugural entre o Reino Unido e os Estados Unidos em abril de 1912, depois de ter colidido com um icebergue.
O desastre custou a vida a 1.514 dos 2.224 passageiros e tripulantes.
Os destroços do luxuoso transatlântico só foram encontrados em 1985, mais de sete décadas depois do naufrágio.