Também não foi permitido que ninguém registrasse uma foto junto ao Padre, deveria apenas apresentar o livro, pegar o autógrafo, e então se retirar do local. Porém algo que deu oque falar e chamou a atenção de todos os fãs, foi o fato de Fábio tirar a palavra padre de seu autógrafo, oque era de seu costume.
Ficou bastante relevante pelo fato de ser então o primeiro livro que o padre decidi assinar apenas como Fábio de Melo, excluindo então a palavra padre. Muitos fãs do religioso ficaram intrigados com a decisão, e mesmo após a repercussão ele não explicou nada sobre os questionamentos.
A obra A vida é cruel, Ana Maria, pode ser adquirido através de lojas on-lines na internet. Na obra ele retrata um pouco detalhadamente a relação de si com sua falecida mãe, onde o mesmo aborda diversos assuntos, como religião, fé, amor e espiritualidade.
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Padre Fábio de Melo desabafa sobre problemas familiares: “O álcool destruiu a minha vida”
Durante sua participação no programa “Conversa com Bial” na última sexta-feira, 27, o Padre Fábio de Melo apresentou insights tocantes sobre sua família. Em sua obra mais recente, intitulada “A Vida É Cruel, Ana Maria: Reflexões Inspiradas em Minha Mãe”, ele dedica suas palavras à sua mãe, que infelizmente faleceu em 2021 por complicações da Covid-19.
“O livro aborda minha luta interna para enfrentar as expectativas que minha mãe tinha sobre mim. Ela sempre acreditou que eu era resiliente e que nada poderia me derrubar. Desde sempre, imaginei que perder minha mãe seria o momento mais doloroso da minha vida. E , de fato, quando esse dia chegou, enfrentei essa profunda dor. Mas, ao aceitar o fim da nossa jornada juntos, encontrei uma certa liberdade. Sinto agora que posso enfrentar qualquer coisa, inclusive minha própria mortalidade.”
O Padre Fábio descobriu que sua mãe realizou a dolorosa tarefa de enterrar duas filhas e ainda teve um filho na prisão, evidenciando as adversidades em sua família. “Ao perder ela, pensamento um surgiu: ‘Se eu escolher não buscar a felicidade, está em minhas mãos‘”, afirmou. “Não é o que desejo, mas é uma possibilidade que se mostre para mim”, refletiu.
Durante o diálogo, ele abriu o coração sobre a relação com seu pai, que enfrentava desafios com o vício em álcool. “Quando meu pai consumia álcool, se transformava, diferentemente do homem equilibrado que convivíamos diariamente”, disse.
“Meu pai possuía uma alma nobre, era um ser humano maravilhoso e íntegro. Mas o álcool… Esse é um tema que frequentemente abordo em minhas homilias. O impacto do álcool marcou profundamente nossa família, e ainda afetou alguns de meus irmãos. ”
“Creio que há uma predisposição genética. Se eu me permitir o consumo de álcool ocasional, receba-me tornar como ele“, confessou.
O clérigo destacou que muitos trechos do livro retratam sua luta para aceitar suas próprias imperfeições.
Ao relembrar seu pai, o Padre Fábio trouxe à tona os desafios relacionados ao álcool que afetaram toda a família.
“Meu pai tinha uma vulnerabilidade significativa relacionada ao álcool. Quando bebê, ele se transformou e se distanciava do homem equilibrado que conhecíamos. Ele possuía uma essência nobre, era um ser humano incrível e de caráter íntegro. No entanto, o vínculo… Esse é um ponto que desestaco frequentemente em meus sermões. O álcool causou estragos em nossa família, e ainda é um problema para alguns dos meus irmãos. Acredito que haja uma predisposição genética. Se eu escolhersse bebidas ocasionais, temeria me ver no espelho do meu pai“, refletiu.