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“Sofrimento Inquestionável”: Delegado Reforça Gravidade de Caso em SP

O delegado Rubens Luiz Fonseca Melo, responsável pelas investigações do caso do cavalo morto e mutilado em Bananal (SP), se pronunciou oficialmente nesta terça-feira (19), destacando a seriedade da ocorrência. Segundo ele, a Polícia Civil trata o episódio como um crime grave, com potencial de gerar precedentes importantes para a proteção animal no Brasil. “É uma situação de grande comoção, e o inquérito exige responsabilidade técnica e urgência”, afirmou Melo.


Crueldade Mesmo Sem Laudo: Maus-Tratos Já Estão Configurados

Embora o laudo pericial ainda não tenha sido finalizado, o delegado pontuou que os indícios de maus-tratos já são evidentes. O cavalo percorreu aproximadamente 14 quilômetros em um terreno íngreme, sem os cuidados adequados, até cair morto por exaustão. “Mesmo que a mutilação tenha ocorrido depois da morte, o sofrimento que levou à exaustão já configura crime”, reforçou o delegado, alinhado à legislação que prevê punição por maus-tratos com resultado morte.


Perícia Técnica com Apoio Veterinário Deve Esclarecer Dinâmica do Crime

Para garantir que as conclusões sejam embasadas tecnicamente, a Polícia Civil contará com apoio de peritos veterinários especializados, que auxiliarão na análise das lesões e do estado físico do animal. A expectativa é que os exames possam determinar se as patas foram de fato cortadas com o cavalo ainda vivo ou já após o falecimento. “A precisão da perícia será fundamental para definir o grau de crueldade envolvido”, destacou o delegado.


Comoção Nacional Aumenta Pressão por Respostas Rápidas

O caso ultrapassou os limites de Bananal e tomou proporções nacionais após a circulação de imagens do animal mutilado. Celebridades, ativistas e cidadãos comuns se manifestaram nas redes sociais cobrando justiça. Diante disso, a Polícia Civil entende que a sociedade espera uma resposta rápida e exemplar, não apenas para este caso, mas como sinal de intolerância contra práticas de crueldade.


Investigação Mira Responsabilização do Tutor do Animal

Um dos focos da apuração é determinar a responsabilidade direta do tutor pelo sofrimento do cavalo. Segundo Melo, se ficar comprovado que houve negligência, omissão ou conduta ativa que resultou na morte ou mutilação, o responsável poderá ser indiciado por crime de maus-tratos, cuja pena pode chegar a cinco anos de prisão. “Nosso dever é garantir que esse crime não fique impune”, declarou.


Caso Pode Se Tornar Marco Contra a Impunidade em Maus-Tratos

Para além da responsabilização individual, o episódio reacende o debate sobre a urgência de leis mais severas e fiscalização eficaz para crimes contra animais. O delegado Rubens Melo encerrou seu pronunciamento com um apelo à justiça e à sociedade: “Esse caso precisa marcar uma mudança. Que a dor desse animal não tenha sido em vão.” A investigação segue em andamento, com expectativa de desdobramentos nos próximos dias.