Nesta última quarta-feira (3), o apresentador William Bonner chamou a atenção dos brasileiros ao necessitar parar o ‘Jornal Nacional’ para confirmar uma triste tragédia na Rede Globo, fazendo com que milhões de telespectadores da emissora carioca se explodissem em luto.
Em tom de tristeza, o comunicador informou que havia subido para 73 o número de mortos em decorrência do terremoto no Japão. Apesar da temperatura se encontrar abaixo de zero e com grandes chuvas no local, ainda assim, pôde ser encontrado os corpos das vítimas.
O tremor, que atingiu a magnitude 7,6 destruiu residência localizadas em Wajima e Suzu, com mais de 30 mil pessoas ficando sem abrigas, além de determinadas áreas do país se encontrarem sem luz e água potável.
Através de câmeras de segurança, pôde ser registrado os tremores. Aproximadamente às 4h10 da tarde do dia 1º de janeiro, a terra começou a chacoalhar. Cabe lembrar que, nessa época, milhões de japoneses realizam visitantes a templos com o intuito de celebrar o ano novo.
Os tremores atingiram a costa oeste da região central do país asiático e, de acordo com as informações repassadas pelo Jornal Nacional, o mais forte chegou à magnitude de 7,6.
Em decorrência dos tremores, o teto de uma estação de metrô chegou a balançar, com a tragédia natural destruindo casas e provocando incêndio na região. Sinais de telefone e internet também foram interrompidos. Em determinadas áreas, trens e aviões pararam de circular e, durante a noite, mais de 30 mil casas necessitaram lidar com a falta de energia.
O terremoto ainda realizou rachaduras em estradas, sacudindo prédios em Tóquio, capital de país, que fica há aproximadamente 500 km de distância.
Um profissional contratado pela Agência Meteorológica do Japão informou que este é o grande primeiro alerta de um tsunami desde o terremoto que assolou o país no ano de 2011, chegando a alertar para os riscos de ondas que podem chegar até cinco metros de altura.
Como o Japão impediu um desastre ainda maior
Apesar dos desastres ocasionados pelos tremores, o Japão é considerado um dos países com maior preparo para abalos sísmicos, contando com rotas da evacuação e exigências quando o assunto a arquitetura. Tais prevenções ajudaram o país a prevenir uma tragédia ainda maior.
Não é possível que o Japão se previna do abalo sísmico em si, no entanto, um conjunto de medidas proporcionam que a destruição seja menor.
Através de uma entrevista concedida à agência de notícia Ansa, Pietro Moscardini, ex-bombeiro de Defesa Civil e gerente de desastres, realizou análises a respeito dos danos sofridos pelo país, que demonstram ser muito menores se comparados a outros lugares que necessitam viver com situações semelhantes.
O profissional atribui o fato ao sistema de alerta desenvolvido pelo Japão, além da prontidão da ação e a arquitetura, que faz uma barreira natural e, assim, reduz a destruições e os riscos de morte.
De acordo com as informações concedidas pelo jornal O Globo, durante o ano de 2022, Tóquio destinou o total de 15 trilhões de ienes para tirar do papel projetos referentes a resistência de desastres naturais até 2040.
