MULHER QUE TIROU A VIDA DE MARIDO E FILHOS COM VENENO TEM PRISÃO CONVERTIDA PARA PREVENTIVA
A Justiça da Bahia tomou uma decisão importante na última segunda-feira (20), ao converter a prisão de Kelly Mendes Barreto de flagrante para preventiva. A mulher é suspeita de ter envenenado o marido e os filhos na cidade de Ilhéus, localizada no interior do estado.
A decisão foi proferida pelo juiz Guilherme Vieito Barros Junior, que justificou a conversão da prisão com base na “garantia da ordem pública” e na necessidade de evitar uma possível fuga por parte da acusada.
O juiz destacou em sua decisão que Kelly fugiu do local do crime, mesmo após presenciar a morte de seus próprios filhos, o que evidencia sua intenção de escapar da aplicação da lei penal. Além disso, a gravidade do delito cometido é claramente perceptível, deixando poucas dúvidas sobre a periculosidade da ré.
Segundo informações divulgadas pela Record TV, a suspeita permaneceu calma durante todo o seu depoimento. Ela estava ciente do que havia feito e afirmou que não tinha a intenção de matar os filhos, apesar de não ter prestado socorro às crianças que também ingeriram a comida envenenada.
Durante seu interrogatório, Kelly alegou que cometeu o homicídio do marido devido a agressões e traições sofridas por parte dele, uma versão que não foi confirmada por familiares. Pessoas próximas que foram ouvidas pelas autoridades afirmaram que a suspeita é ciumenta, controladora e apresenta problemas psiquiátricos.
O portal de notícias R7 tentou obter informações junto à Justiça da Bahia sobre a realização de exames para comprovar as faculdades mentais de Kelly, mas até o momento não obteve retorno sobre o assunto.
A conversão da prisão de flagrante para preventiva é uma medida importante tomada pela Justiça no caso de Kelly Mendes Barreto. Essa decisão demonstra a preocupação em garantir a segurança da sociedade e evitar possíveis tentativas de fuga por parte da acusada.
A fuga da cena do crime, mesmo após presenciar a morte de seus próprios filhos, evidencia uma clara intenção de escapar da responsabilização criminal. A gravidade do delito cometido é inquestionável, o que reforça a periculosidade da ré.
A atitude de Kelly durante seu depoimento, mantendo-se fria e admitindo sua culpa, mas alegando não ter intenção de matar os filhos, traz à tona questionamentos sobre seu estado mental e emocional. Embora a suspeita tenha alegado ter sofrido agressões e traições por parte do marido, essa versão não foi corroborada por familiares, que a descrevem como ciumenta, controladora e com problemas psiquiátricos.