Professora morta por namorada de 14 anos teria sido queimada viva, afirma laudo
No último sábado, 12 de agosto, uma terrível tragédia assustou o Rio de Janeiro. O corpo carbonizado da jovem professora Vitória Romana Graça, de apenas 26 anos, foi descoberto, revelando um crime hediondo que deixou a população atônita. De acordo com informações obtidas a partir do laudo do Instituto Médico-Legal (IML) pelo jornal Extra, a vítima ainda estava viva quando seu corpo foi incendiado, e sua causa de morte foi determinada como aspiração de fuligem. Neste artigo, exploraremos em detalhes os eventos que levaram a essa tragédia, as suspeitas de envolvimento e os desdobramentos da investigação.
O Crime e as Circunstâncias
A descoberta do corpo carbonizado da professora Vitória Romana Graça no Rio de Janeiro trouxe à tona um crime extremamente perturbador. O laudo do IML indicou que a vítima, mesmo após ser vítima de um incêndio, ainda estava viva, evidenciando o grau de crueldade envolvido no ato. Os exames periciais, apesar das circunstâncias, permitiram a identificação da vítima, trazendo alguma forma de consolo para seus entes queridos.
A polícia, por meio de uma análise meticulosa do local do crime, sugeriu que Vitória pode ter sido colocada dentro de uma mala antes de ser queimada, baseando-se em indícios como ferragens e tecidos encontrados nas proximidades do corpo. Esses detalhes lançam luz sobre a complexidade do crime e apontam para uma possível premeditação.
Suspeitas e Detenções
A investigação rapidamente direcionou suas atenções para duas suspeitas: a ex-namorada da vítima, uma adolescente de 14 anos, e a mãe desta jovem, identificada como Paula Custódio Vasconcelos. Ambas foram detidas e enfrentam acusações relacionadas ao sequestro e à subsequente morte de Vitória Romana Graça.
A polícia alega que as duas suspeitas não apenas sequestraram Vitória, mas também utilizaram sua conta bancária para fazer transferências e até mesmo pedir resgate à família da vítima. Esses detalhes levantam perguntas sobre a motivação por trás do crime e sugerem um possível plano elaborado para extorquir recursos financeiros.
Desdobramentos da Investigação
As autoridades policiais realizaram um trabalho meticuloso de investigação, usando inteligência para rastrear as suspeitas. A localização da vítima foi identificada como sendo a residência da ex-namorada de Vitória, situada na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará. Os investigadores acreditam que a adolescente suspeita atraiu Vitória ao local, onde os eventos trágicos se desenrolaram.
Além disso, foi revelado que a mãe da adolescente, Paula Custódio Vasconcelos, já possuía um mandado de prisão em aberto por roubo qualificado, adicionando um elemento de histórico criminal à investigação.