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Alany: O que se sabe sobre o caso da menina esquartejada pela mãe

A morte de Alany Floriano, uma criança de apenas 9 anos, encontrada esquartejada dentro de uma geladeira no último sábado (26), chocou o país e deixou todos atônitos com a fatalidade do crime. A mãe da menina, Ruth Floriano, de 30 anos, confessou ter cometido o ato hediondo, deixando a sociedade assustada e levantando questões sobre a maldade humana e os desdobramentos dessa tragédia.

De acordo com as informações divulgadas pelo R7, a triste sequência de eventos que levou à morte de Alany começa com um terrível assassinato ocorrido aproximadamente 20 dias antes da prisão de Ruth Floriano. A mãe da vítima foi detida em flagrante após a sogra dela encontrar partes do corpo da criança e alertar as autoridades.

O motivo por trás desse crime abominável alega ser uma vingança contra o ex-companheiro de Ruth, que Alany considerava como pai. Ruth afirma que estava sofrendo agressões por parte desse homem e que o assassinato da criança foi uma forma de se vingar. O crime teria sido planejado com meticulosidade, culminando na mudança da suspeita para uma comunidade na zona sul de São Paulo, onde ela passou a morar com um novo namorado, Jonathan Queiroz dos Reis.

O transporte da geladeira durante a mudança levantou suspeitas. Testemunhas relataram que o eletrodoméstico estava envolto em um lençol e amarrado com fitas, aparentando um peso incomum. Essa estranha situação despertou a curiosidade da sogra de Ruth, que ao perceber que a geladeira estava ligada, apesar de ainda estar embrulhada, decidiu investigar.

O que ela descobriu foi além do imaginável. Restos mortais da criança foram encontrados em uma caixa térmica ao lado da geladeira, e ao abrir o eletrodoméstico, a Polícia Militar se deparou com mais partes do corpo de Alany.

A motivação que Ruth Floriano apresenta para o crime é tão perturbadora quanto o próprio ato. Ela alega que o assassinato da filha foi uma vingança contra o ex-companheiro, a quem Alany considerava como pai, embora ele não fosse o pai biológico da criança. A instabilidade mental da suspeita é evidente, visto que ela apresentou diferentes versões do crime durante o depoimento e não conseguiu fornecer detalhes precisos sobre o dia e o local do ocorrido.

O esquartejamento da criança revela a natureza sádica e cruel do crime. Ruth admitiu ter pesquisado na internet sobre como esquartejar a criança de forma mais fácil. O relato do crime é arrepiante: a menina estava escovando os dentes quando foi atacada pela mãe. Ruth a esfaqueou e a deixou caída por cerca de três horas antes de cometer o ato final, arrancando a cabeça da vítima. Os restos mortais foram acondicionados em uma caixa térmica e, posteriormente, partes foram colocadas na geladeira, cuidadosamente envolta em lençol e fitas.

O caso foi registrado como homicídio triplamente qualificado, devido à motivação fútil, à vulnerabilidade da vítima por ser menor de idade e à ausência de possibilidade de defesa. Ruth Floriano também responderá por ocultação de cadáver. O delegado encarregado do caso descreveu a suspeita como demonstrando frieza ao relatar os detalhes do assassinato e a tentativa de ocultar o corpo, não demonstrando qualquer vestígio de arrependimento.