MENINA DE 3 ANOS É BALEADA NA CABEÇA DENTRO DO CARRO DA FAMÍLIA NO RIO
A noite de quinta-feira, 7 de setembro, deveria ter sido uma noite tranquila para a família de Heloísa dos Santos Silva, uma menina de apenas 3 anos de idade. No entanto, o que deveria ter sido uma simples viagem de carro pela Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, no Arco Metropolitano, em Seropédica, Rio de Janeiro, se transformou em uma tragédia que assustou a todos. Heloísa foi atingida na cabeça por um disparos e segue internada em estado grave. O pior de tudo é que familiares alegam que os tiros partiram de agentes da Polícia Federal Rodoviária (PRF). Este incidente levanta questões sérias sobre o uso da força pela polícia e a segurança nas estradas do Brasil.
O incidente ocorreu enquanto a família de Heloísa seguia pela Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, sentido Petrópolis. No veículo estavam a mãe, o pai, a irmã e a tia da menina, mas foi Heloísa quem sofreu as consequências mais devastadoras da noite. O pai, Willian Silva, relatou à TV Globo Rio que uma viatura da PRF estava parada na rodovia e começou a segui-los sem dar sinais claros para que parassem. Willian, temendo pela segurança de sua família, decidiu sinalizar e parar o carro. Foi neste momento que os agentes começaram a disparar, atingindo Heloísa.
A reação do pai foi rápida, ele saiu do veículo para alertar os policiais de que havia uma família dentro do carro. Somente então os tiros pararam. Todos saíram do veículo e, com horror, Willian percebeu que sua filha pequena estava gravemente ferida. Em um ato desesperado, ele colocou Heloísa na viatura policial para que ela pudesse receber atendimento médico o mais rápido possível.
Heloísa foi encaminhada ao Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde passou por uma cirurgia. Infelizmente, seu estado de saúde permanece grave, de acordo com informações da emissora. A família, que já estava vivendo uma noite de terror, agora enfrenta a incerteza e a angústia quanto ao futuro de sua amada criança.
O que torna essa tragédia ainda mais perturbadora é o fato de que a PRF ainda não se manifestou sobre o caso. O Terra solicitou um posicionamento da Polícia Rodoviária Federal, mas até o momento não obteve resposta. O silêncio das autoridades em um momento tão crítico deixa a população com perguntas sem resposta e a sensação de que a transparência e a responsabilidade estão em falta.